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Dilma: moradia em área de risco no Brasil é a regra

Mais de 440 pessoas morreram nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro na serra fluminense

A presidente Dilma Rousseff visitou as áreas devastadas pelas chuvas em Nova Friburgo (Reuters)

A presidente Dilma Rousseff visitou as áreas devastadas pelas chuvas em Nova Friburgo (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 19h53.

Rio de Janeiro - Dilma sobrevoou nesta quinta as áreas afetadas acompanhada do governador e de ministros e conversou com autoridades em Nova Friburgo, uma das cidades mais afetadas pela enxurrada.

"Vimos regiões em que as montanhas se dissolveram, sem presença do homem, sem nenhuma ocupação irregular, mas vimos também regiões em que a ocupação irregular do solo em áreas de risco provoca danos à vida", disse.

A presidente afirmou ainda que o Estado vive agora o momento de resgate das vítimas, mas alertou que a prevenção contra novas tragédias terá de ser levada em conta pelas autoridades.

"Estamos aqui também para prevenir, para garantir que a reconstrução seja também um momento de prevenção", disse Dilma.

"A prevenção é uma questão de saneamento, drenagem e política habitacional de governos que se comprometem com a qualidade de vida da população", acrescentou.

Alerta

O governador Sérgio Cabral, que apontou a ocupação irregular de encostas ao longo dos últimos 30 anos como uma das causas da tragédia, fez um apelo para que as famílias que moram em áreas de risco deixem suas casa.

Segundo ele, a perspectiva é que volte a chover forte na região serrana do Rio nas próximas horas. "A situação não é nada tranquilizadora. É um apelo que faço. Há ainda muitas áreas com risco de desabamento e deslizamento", disse.

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