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Dilma lembra das 242 vítimas do incêndio na boate Kiss

A presidente lembrou das 242 vítimas do incêndio ocorrido há exatamente um ano em uma boate da cidade de Santa Maria


	Dilma Rousseff: "nesta data tão triste, o Brasil se une em memória às vítimas e se solidariza com as mães, pais e amigos dos jovens de Santa Maria", afirmou
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: "nesta data tão triste, o Brasil se une em memória às vítimas e se solidariza com as mães, pais e amigos dos jovens de Santa Maria", afirmou (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 12h22.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff lembrou nesta segunda-feira das 242 vítimas do incêndio ocorrido há exatamente um ano em uma boate da cidade de Santa Maria e que ficou marcado como a maior tragédia deste tipo nos últimos 50 anos no Brasil.

A governante também manifestou sua solidariedade aos familiares das vítimas em mensagem no Twitter que enviou desde Cuba, onde realiza uma visita oficial e participa em Havana da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

"Nesta data tão triste, o Brasil se une em memória às vítimas e se solidariza com as mães, pais e amigos dos jovens de Santa Maria", afirmou a governante.

Dilma disse que há um ano, em sua condição de presidente, viajou para Santa Maria para oferecer apoio e levar solidariedade às vítimas e seus parentes, disse que ainda lembra de cada mãe e de cada pai que abraçou, e que, em sua condição de mãe e avó, se uniu na dor aos parentes de as vítimas.

"Passado um ano da tragédia em Santa Maria, a tristeza ainda está viva em nossos corações", acrescentou a chefe de Estado.

As diferentes homenagens às vítimas da tragédia previstas para esta segunda-feira começaram na madrugada com uma vigília que reuniu cerca de 600 pessoas frente aos restos da boate destruída pelo incêndio.

O incêndio ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013 na boate Kiss, quando centenas de estudantes da Universidade Federal de Santa Maria participavam de uma festa.

Segundo a polícia, um sinalizador usado por um grupo musical que atuava no local encostou na espuma usada no isolamento sonoro do teto que pegou fogo e gerou substâncias tóxicas que causaram a maioria das mortes.

As autoridades também averiguam como possíveis causas da tragédia a falta de extintores e a ausência de portas de emergência, que a boate deveria ter segundo a legislação local e que dificultou a evacuação.

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