Dilma Rousseff: "Déda era capaz de recitar poesia, inclusive as próprias, com a força de um grande artista e a naturalidade de um repentista", disse (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 18h34.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff lamentou agora pela manhã, por meio de nota, a morte do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT). Segundo Dilma, o "Brasil e o Estado de Sergipe perderam hoje um grande homem". Para a presidente, seja como prefeito, deputado ou governador, Marcelo Déda "exerceu a Política com P maiúsculo".
"Eu perdi hoje um grande amigo, daqueles das horas boas e más. Déda era capaz de recitar poesia, inclusive as próprias, com a força de um grande artista e a naturalidade de um repentista. Ao mesmo tempo, era capaz de aprimorar uma discussão com uma lógica irretocável", diz a presidente.
A presidente Dilma vai ao velório de Déda, que morreu nesta madrugada em São Paulo, vítima de câncer no estômago. O horário da viagem da presidente ainda não foi definido, mas Dilma deve embarcar para Aracaju (SE) logo após cerimônia que será realizada no Palácio do Planalto de assinatura do primeiro contrato de exploração do pré-sal.
Segue a íntegra da nota de pesar da presidente Dilma Rousseff, divulgada pela assessoria do Palácio do Planalto.
Nota de pesar
O Brasil e o Estado de Sergipe perderam hoje um grande homem. Como prefeito, deputado e governador, Marcelo Deda exerceu a Política com P maiúsculo. A sua trajetória foi marcada pela dedicação em transformar para melhor a vida das pessoas, especialmente as mais humildes.
Eu perdi hoje um grande amigo, daqueles das horas boas e más. Deda era capaz de recitar poesia, inclusive as próprias, com a força de um grande artista e a naturalidade de um repentista. Ao mesmo tempo, era capaz de aprimorar uma discussão com uma lógica irretocável.
Marcella, Yasmim, Luísa, João Marcelo e Mateus perderam um pai amoroso. Eliane perdeu um companheiro leal. Déda foi um exemplo de coragem na saúde e na doença e um exemplo de caráter na vida privada e na trajetória pública. Déda fará falta. Mas seu exemplo nos guiará."