Dilma sobrevoa enchente: ela terá 10 dias para viajar (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2014 às 12h20.
Brasília - A agenda de viagens da presidente Dilma Rousseff nos próximos dez dias ficará mais intensa. Esse é o prazo que a lei eleitoral impõe para que ela inaugure obras pelo País.
Desde março, Dilma já havia aumentado o ritmo dos eventos públicos. Nas solenidades, a presidente tem aproveitado para fazer o embate político com a oposição.
Em parte dessas viagens até 4 de julho, último dia antes do início oficial da campanha eleitoral, Dilma terá a companhia do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
O plano do Palácio do Planalto é mostrar ao máximo o que foi feito na atual gestão e, com isso, tentar melhorar a avaliação do governo, em queda nas pesquisas.
Ontem, Dilma anunciou em São Paulo investimentos em mobilidade e obras de prevenção a enchentes e assinou contrato de financiamento entre BNDES e governo do Estado para a Linha 6 do Metrô. No fim da manhã, em Santos, participou de cerimônia do PAC Mobilidade Urbana para a Baixada Santista.
Hoje, a presidente estará com Lula em Salvador (BA). Eles vão participar da convenção estadual do PT. No domingo, Dilma estará em Rio Branco, no Acre, para a entrega de casas do programa Minha Casa Minha Vida.
Semana cheia. Na segunda-feira, a presidente volta ao Rio de Janeiro. Primeiro, em Saquarema, vai inaugurar um hospital e depois entregar casas no centro da capital fluminense. Na terça, Dilma faz vistoria nas obras do Arco Metropolitano.
Na quarta-feira, a presidente vai à formatura de mais uma turma do Pronatec, em Vitória (ES), e na quinta vai ao entorno de Brasília entregar casas do Minha Casa Minha Vida, no Paranoá.
À tarde, segue para Curitiba (PR), para entregar mais moradias do programa habitacional do governo federal. Na sexta, em Porto Alegre (RS), a petista vai inaugurar um hospital.
A partir de 5 de julho, a presidente e governadores candidatos à reeleição estão proibidos de inaugurar obras. A agenda de Dilma estará dedicada à final da Copa do Mundo e aos encontros dos Brics, grupo que congrega Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que se encerram no dia 16 de julho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.