Ban Ki-moon e Dilma durante primeira Reunião Plenária da Rio+20: a presidente voltará a se encontrar com o secretário-geral da ONU na próxima segunda-feira (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2012 às 09h58.
Brasília – A presidente Dilma Rousseff intensifica, nos próximos meses, sua agenda de compromissos internacionais. Além do presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, que recebe hoje (20), ela tem reuniões com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, na próxima segunda-feira (25) e com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, no dia 27.
Há, ainda, pedidos de audiências com Dilma encaminhados pelas assessorias do presidente do Estados Unidos, Barack Obama, e da chanceler da Alemanha, Angela Merkel. A Presidência da República avalia as possibilidades de encontros bilaterais, nos intervalos da Assembleia Geral da ONU, que começa dia 25, em Nova York.
Dilma viaja no próximo fim de semana para Nova York, onde participa da Assembleia Geral das Nações Unidas. Ao retornar ao Brasil ficará apenas uma semana no país. Em seguida, ela vai para Lima, no Peru, para participar da Cúpula América do Sul e Países Árabes (Aspa). O grupo é formado 34 países.
Nas reuniões no Peru, o tema principal será o agravamento dos conflitos nos países árabes e de maioria muçulmana. Além da situação na Síria, que já dura 18 meses e matou mais de 20 mil pessoas, há também a onda de violência gerada pela divulgação do filme anti-Islã, produzido nos Estados Unidos.
Em 16 e 17 de novembro, na Espanha, a presidente participa da 22ª Cúpula Iberoamericana, em Cádiz, no Sul do país. Ela foi convidada pelo rei Juan Carlos, que visitou o Brasil em junho. É possível que no final de novembro, nos dias 28 a 29, Dilma retorne ao Peru para a Cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), em Lima.
No final do ano, em dezembro, Dilma pretende viajar para a Guiné Equatorial, na África. Ela participa da Cúpula América do Sul-África (ASA), em Malabo, na Guiné Equatorial. A reunião estava marcada para maio, mas foi adiada a pedido do bloco sul-americano.