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Dilma inicia reforma e fala em calendário da democracia

A presidente deu posse hoje a quatro ministros


	Dilma: segundo ela,um dos objetivos propostos para o quarto mandato foi "manter os fundamentos macroeconômicos, com crescimento da economia"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma: segundo ela,um dos objetivos propostos para o quarto mandato foi "manter os fundamentos macroeconômicos, com crescimento da economia" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 11h35.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 0-3, que chega ao quarto ano do seu mandato "seguindo as diretrizes" que foram propostas durante a sua campanha, em 2010, e "desde a sua posse".

De acordo com a presidente, que deu posse hoje a quatro ministros e inaugurou a primeira etapa da reforma ministerial que prepara para este ano, os objetivos propostos foram "manter os fundamentos macroeconômicos, com crescimento da economia", a manutenção do processo de inclusão social inaugurado com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, e manter o País na "liderança" da redução do processo de desigualdade do mundo.

"Um dos outros princípios que nos nortearam foi a expansão, a garantia e a expansão da nossa solidez democrática, conquistada por nós a duras penas", disse a presidente há pouco. "O respeito integral aos demais poderes, aos movimentos sociais, às demandas da população", concluiu.

Até então ministro da Educação, Mercadante substitui Gleisi Hoffmann, que se prepara para disputar o governo do Estado do Paraná. Chioro, ex-secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, entra no lugar de Alexandre Padilha, candidato do PT para o governo paulista neste ano, enquanto Traumann - porta-voz da presidência - também assume o posto ocupado até então por Helena Chagas.

Segundo a presidente, "2014 será "ainda melhor do que o de 2013". Dilma disse que a missão do governo é continuar garantindo direitos e implementar as políticas públicas para que cada brasileiro, com o esforço próprio, com o apoio de programas sociais persista "progredindo".


Afirmou que as substituições "fazem parte do calendário da democracia". "Persistiremos trabalhando para garantir a execução de todos os programas e o cumprimento de todas as metas que propusemos para este ano", destacou ela. "As mudanças nos ministérios são numa democracia inevitáveis, principalmente em alguns momentos", frisou.

Dilma disse que "alguns dos nossos ministros" decidiram buscar, por meio das urnas, novas tarefas. Ela citou os demissionários Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Alexandre Padilha, da Saúde. "Desejo muito sucesso na sua caminhada", afirmou ela, após palmas.

A presidente agradeceu à "excelente condução" de Gleisi na Casa Civil, citando a coordenação dela em programas do governo e o programa de concessões.

Ela também deu seus "sinceros e calorosos" agradecimentos a Padilha e citou o programa Mais Médicos, momento até agora mais aplaudido da solenidade.

"O grande destaque mesmo foi o Mais Médicos. É um grande destaque porque o Mais Médicos tem um papel fundamental", completou.

Reconhecimento

A presidente destacou os trabalhos prestados pelos três ministros que deixam o cargo hoje e disse que eles "fizeram muito pelo País". "Desde a campanha que me trouxe à Presidência da República, a Helena Chegas (ex-ministra da Secretaria de Comunicação Social), o ministro Alexandre Padilha (que deixou a Saúde) e ministra Gleisi Hoffmann (substituída por Aloizio Mercadante na Casa Civil) fizeram muito pelo nosso País, deram o melhor de si em todos os momentos em todas as tarefas que executaram", disse a presidente.

A presidente Dilma participa hoje da cerimônia de posse dos novos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Saúde, Arthur Chioro, da Educação, José Henrique Paim, e da Secretaria da Comunicação Social, Thomas Traumann. Até então ministro da Educação, Mercadante substitui Gleisi Hoffmann, que se prepara para disputar o governo do Estado do Paraná. (Colaborou Rafal Moraes Moura).

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