Seca: segundo a presidente, a seca é uma das piores em 50 ou cem anos (Photo by Scott Olson/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 11h12.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã desta terça-feira, 18, que o pagamento do Garantia-Safra (GS) não é um plano assistencialista e deve ser continuado para preservar o agricultor familiar em momentos de dificuldade.
"Ele é um seguro e isso ocorre em todos os países do mundo", disse a presidente, em entrevista concedida a rádios locais de Teresina (PI). O Garantia-Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) voltada para os agricultores familiares que sofrem perda de safra por motivo de seca ou excesso de chuvas.
Dilma disse ainda que o governo vai pagar o Garantia Safra enquanto durar a seca. "E nós estamos vivendo uma das piores secas em 50 ou 100 anos", afirmou. Segundo a presidente, para aqueles agricultores que não têm o seguro o governo paga uma bolsa estiagem. "Além disso, temos 530 carros-pipa contratados pelo governo", disse.
De acordo com Dilma, o governo combina "ações emergênciais com estruturantes". "No Piauí, temos investimentos de R$ 1,9 bilhão em barragens, adutoras e irrigação", afirmou.
A presidente também participa nesta manhã da cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2 Mobilidade Urbana em Teresina, onde fará a entrega de cinco motoniveladoras e 35 pás carregadeiras para 40 municípios piauienses.
No período da tarde, Dilma participa de cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2 Mobilidade Urbana em Maceió (AL).