A presidente Dilma Rousseff participa da convenção nacional do PROS (Valter Campanato/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2014 às 20h39.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff aproveitou evento em que o PROS formalizou apoio à sua candidatura à reeleição para comemorar a classificação da seleção brasileira para as oitavas de final da Copa do Mundo e defender que o Mundial tem provado a capacidade dos brasileiros de organizar e sediar um evento de grande porte.
Na segunda-feira, a seleção brasileira goleou a de Camarões por 4 x 1 em Brasília, levantando o ânimo da torcida, depois de duas partidas sem brilho da equipe no começo do torneio, contra Croácia e México.
“Hoje é um dia simbólico”, disse a presidente a integrantes do Pros, lembrando que a convenção desta terça foi a primeira a que compareceu após a oficialização de sua candidatura à Presidência pelo PT, no sábado.
“Simbólico também porque é o dia seguinte da retumbante classificação do Brasil para as oitavas de final da Copa do Mundo”, afirmou, seguida de aplausos dos convencionais, ao dizer que a seleção brasileira “venceu desafios” e “derrotou o pessimismo”.
Com a vaga assegurada nas oitavas, a seleção enfrentará o Chile no sábado em busca de uma vaga nas quartas de final do torneio e para manter vivas as chances de conquistar o hexacampeonato mundial.
A presidente tem apostado no discurso contra o pessimismo, principalmente em relação à Copa do Mundo, que antes de seu início despertou certa apreensão sobre a capacidade do país de abrigar o evento e também sobre o humor dos brasileiros com o Mundial.
“A verdade mais profunda é que em relação à Copa, nós, brasileiros e brasileiras, demos de goleada no pessimismo”, disparou. “Os estádios estão prontos. Neles, as torcidas comemoram os 109 gols dessa Copa. O Brasil se coloriu de verde e amarelo e por toda parte foi enterrado o ‘não vai ter Copa’”, declarou.
As grandes manifestações que tomaram as ruas do país em junho do ano passado traziam críticas aos gastos do governo nas obras previstas para o Mundial, entre outras demandas e reclamações, e tiveram como slogan o grito de "não vai ter Copa".