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Dilma estará em reunião que discutirá situação venezuelana

O objetivo é discutir a situação política na Venezuela que, depois das eleições presidenciais do último dia 14, vive momentos de tensão e violência


	A presidente Dilma Rousseff: a reunião será comandada pelo presidente peruano, Ollanta Humala, pois o Peru ocupa presidência temporária da Unasul.
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

A presidente Dilma Rousseff: a reunião será comandada pelo presidente peruano, Ollanta Humala, pois o Peru ocupa presidência temporária da Unasul. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 12h42.

Brasília – Pelo menos sete dos 12 presidentes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) participarão da reunião extraordinária, convocada para hoje (18), pelo governo do Peru, em Lima, a capital peruana. O objetivo é discutir a situação política na Venezuela que, depois das eleições presidenciais do último dia 14, vive momentos de tensão e violência.

Oficialmente, as autoridades venezuelanas confirmam oito mortos e 70 feridos nos conflitos em Caracas e várias cidades.

A reunião será comandada pelo presidente peruano, Ollanta Humala, pois o Peru ocupa presidência temporária da Unasul. Participarão da reunião os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai), José Manuel Santos (Colômbia), Evo Morales (Bolívia) e Sebastián Piñera (Chile). O presidente do Equador, Rafael Correa, informou que não comparecerá porque está em viagem à Europa.

Integram a Unasul os seguintes países: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai (temporariamente suspenso do bloco), Venezuela, Chile, Guiana e Suriname. O Panamá e México são países observadores do grupo.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Congresso peruano, Víctor Andrés García Belaunde, disse que o desafio da reunião é “convencer” as partes em conflito na Venezuela a buscar um “diálogo franco e sincero para salvar a democracia e assegurar a governabilidade”.

O parlamentar se refere ao presidente eleito, Nicolás Maduro, e seu adversário político Henrique Capriles, derrotado nas eleições. Nos últimos dias, os incidentes envolvendo aliados de ambos os lados se agravaram gerando momentos de tensão e violência na Venezuela. Capriles acusa o governo de promover fraudes e exige a recontagem dos votos.

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