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Dilma elogia a "coalizão progressista" no poder em Portugal

Dilma descartou que pretenda se candidatar em 2018 e reiterou seu apoio ao antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva

Dilma Rousseff: "A solução achada pela esquerda em Portugal é uma referência e um exemplo. Portugal demonstra de forma muito clara o caminho do que pode ser uma coalizão progressista" (Lula Marques/Agência PT/Divulgação)

Dilma Rousseff: "A solução achada pela esquerda em Portugal é uma referência e um exemplo. Portugal demonstra de forma muito clara o caminho do que pode ser uma coalizão progressista" (Lula Marques/Agência PT/Divulgação)

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AFP

Publicado em 14 de março de 2017 às 16h26.

Lisboa - A ex-presidente Dilma Rousseff elogiou nesta terça-feira a esquerda plural no poder em Portugal e afirmou que esta "coalizão progressista" é uma referência que permite frear a ascensão do populismo e da extrema-direita.

"A solução achada pela esquerda em Portugal é uma referência e um exemplo. Portugal demonstra de forma muito clara o caminho do que pode ser uma coalizão progressista", declarou à imprensa em Lisboa.

"Ao contrário da onda conservadora que invade atualmente o mundo, e que levou certas formações populistas e de extrema-direita ao poder, a esquerda portuguesa defende valores de progresso", acrescentou.

Depois de chegar ao poder em novembro de 2015 graças a uma aliança com a esquerda radical, o governo socialista de Antonio Costa cancelou várias medidas de austeridade adotadas pela direita.

Dilma, destituída em 2016 por acusação de manipulação das contas públicas, foi indagada sobre a eleição presidencial em seu país em 2018.

Ela descartou que pretenda se candidatar reiterou seu apoio ao antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, que figura como réu em cinco processos por corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influências.

"Há uma grande probabilidade de que seja eleito. Ele tem 38% das intenções de votos [no segundo turno], e eu e nenhuma outra pessoa tem essa popularidade no Brasil", assegurou Dilma.

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