Brasil

Dilma evita discurso, mas não escapa de vaia da torcida

Presente no estádio, Dilma não declarou aberta a Copa e sequer teve seu nome anunciado no estádio


	Na terça-feira, Dilma fez pronunciamento e defendeu os gastos com a Copa 
 (AFP/Getty Images)

Na terça-feira, Dilma fez pronunciamento e defendeu os gastos com a Copa  (AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 19h36.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff teve de ouvir nesta quinta-feira um coro não muito agradável na estreia do Brasil na Copa do Mundo contra a Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo, quando torcedores presentes hostilizaram a presidente.

Presente no estádio, Dilma não declarou aberta a Copa e sequer teve seu nome anunciado no estádio. Ainda assim, não escapou dos insultos da torcida.

"Ei, Dilma, vai tomar no c...", gritaram torcedores pouco antes do início da partida entre Brasil e Croácia que abre o Mundial.

Aparentemente alheia aos protestos, Dilma comemorou bastante o gol de pênalti marcado por Neymar, que colocou o Brasil à frente no placar.

Logo depois, no entanto, o coro pouco amistoso à presidente voltou a se repetir em parcela da torcida presente na Arena Corinthians.

A Copa tem sido alvo de uma série de protestos que vão desde a críticas aos gastos com a realização do Mundial, até reivindicações por melhores serviços públicos.

Na terça-feira, Dilma fez pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV no qual defendeu os gastos com a Copa e garantiu que as contas do Mundial serão "minuciosamente" analisadas pelos órgãos de fiscalização.

Na abertura da Copa das Confederações no ano passado, Dilma recebeu uma sonora vaia da torcida em Brasília na partida entre Brasil e Japão, que abriu o torneio.

Após o incidente, nem Dilma nem o presidente da Fifa, Joseph Blatter, também vaiado no ano passado em Brasília, falaram antes do pontapé inicial de Brasil e Croácia nesta quinta.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoDilma RousseffEsportesFutebolItaquerãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSeleção Brasileira de Futebol

Mais de Brasil

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados