Brasil

Dilma deve ir a Curitiba em dia de depoimento de Lula

Essa será primeira vez em que Lula e Moro se encontrarão cara a cara na sala de audiências

 (Divulgação/Divulgação)

(Divulgação/Divulgação)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 9 de maio de 2017 às 12h15.

Última atualização em 9 de maio de 2017 às 16h43.

São Paulo – Nesta quarta-feira (10), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) deve acompanhar Luiz Inácio Lula da Silva até Curitiba para o seu primeiro depoimento ao juiz federal Sergio Moro.

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, ela deve chegar na parte da manhã e ir embora no mesmo dia.

Essa será primeira vez em que o petista e Moro se encontrarão frente a frente na sala de audiências.

O depoimento de Lula será dado no processo em que ele é acusado de receber propina da empreiteira OAS por meio das reformas de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo, e de um sítio em Atibaia, no interior do estado. 

A defesa do ex-presidente nega que ele seja dono dos imóveis.

Manifestações

A Frente Brasil Popular está organizando uma manifestação e uma série de atividades a favor do ex-presidente.

Na programação, que começou às 7h desta terça-feira, 9, e vai até a noite de quarta-feira, estão previstos debates, atividades culturais e atos políticos, segundo a organização.

Já na quarta-feira, dia do depoimento, são planejados debates simultaneamente, no acampamento e no Sindicato dos Engenheiros. Às 14h, a programação indica o depoimento do Lula.

Na última sexta-feira (5), porém, uma decisão da Justiça do Paraná determinou a proibição de circulação e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e “demais movimentos e indivíduos” no entorno do local onde será o depoimento de Lula, sob pena de multa de até R$ 100 mil. A ação acolhe pedido da Prefeitura de Curitiba.

A Frente Brasil Popular ainda não informou se a programação será alterada ou cancelada devido à decisão judicial.

 

*Com Estadão Conteúdo

Acompanhe tudo sobre:CuritibaDilma RousseffLuiz Inácio Lula da SilvaSergio Moro

Mais de Brasil

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado