O aumento do número imóveis construídos na segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida ainda é uma dúvida antes do lançamento (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2011 às 17h07.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff resolveu acelerar a agenda de "eventos positivos" para tentar apagar o desgaste político causado pela saída de Antonio Palocci da Casa Civil. Amanhã, será a vez de anunciar bondades para a segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. Além do aumento da faixa do beneficiário de menor de renda - de R$ 1.395,00 para R$ 1.600,00 -, a quantidade de moradias que deverá ser construída até 2014 pode ultrapassar a marca dos dois milhões.
O reajuste da menor faixa de renda para atendimento do beneficiário do programa já é dado como certo no Palácio do Planalto. Atualmente, o programa é dividido em três faixas, sendo que o limite é de R$ 4.650,00. Pela regra do programa, quanto menor o orçamento mensal da família, maior o subsídio do governo.
O aumento do número imóveis construídos na segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida ainda é uma dúvida. Por enquanto, a meta do governo é construir dois milhões de moradias até o fim de 2014. Pelas regras atuais, 60% das moradias deverão ser destinadas às famílias com renda de até três salários mínimos.
Na discussão sobre o assunto, no entanto, houve a proposta de se elevar em 600 mil a quantidade de unidades habitacionais, atingindo 2,6 milhões. Segundo uma fonte do governo, não haveria problema para a Caixa Econômica Federal contratar mais moradias, principalmente para a população de menor renda. O problema é que existem gargalos para a construção de imóveis, como a falta de terrenos disponíveis nos grandes centros urbanos. Por enquanto, a meta do governo é a de entregar dois milhões de moradias para população com renda de até R$ 4.650,00. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.