Aeroporto de Guarulhos e Congonhas, na região metropolitana de São Paulo, sofrem problemas de excesso do tráfego aéreo (Veja São Paulo)
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2010 às 21h48.
São Paulo - A presidente eleita Dilma Roussef planeja a abertura do capital da Infraero entre suas primeiras medidas após a posse, segundo o colunista Guilherme Barros do portal iG. De olho na proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, a capitalização atrairia investimentos privados e renderia recursos a serem utilizados em reformas de ampliação e modernização dos aeroportos brasileiros.
Além disso, o colunista ainda diz que Dilma deve retirar o setor de aviação civil da responsabilidade do Ministério da Defesa. Uma secretaria especial, a ser criada e subordinada diretamente à Presidência, cuidaria dessa área do tráfego aéreo.
Dar prioridade à capitalização da Infraero desde o primeiro dia de seu governo foi uma promessa de Dilma Rousseff ainda como candidata do PT à Presidência. O modelo apresentado na campanha é similar ao da abertura do capital da Petrobras, que tem o governo como acionista controlador, mas mantém uma fatia de suas ações em livre negociação na Bovespa.
Os problemas de infraestrutura nos aeroportos do País são um dos principais desafios a serem enfrentados pela presidente eleita em seu mandato. Nesta quarta-feira (24), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) acusou o Brasil de não ter planejamento nem visão para o setor aéreo. A organização desaprovou a decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de proibir o overbooking, dizendo que ato foi demonstração de que o governo improvisa ao tentar lidar com o caos aéreo.