Brasil

Dilma determina que PF investigue ataque a senegalês

O senegalês Cheikh Diba teve parte do corpo queimado enquanto dormia na rua em Santa Maria, no Rio Grande do Sul


	“Este é um ato criminoso, que deve ser investigado e o(s) responsável(is), severamente punido(s)", disse Dilma Rousseff no Twitter
 (Evaristo Sa/AFP)

“Este é um ato criminoso, que deve ser investigado e o(s) responsável(is), severamente punido(s)", disse Dilma Rousseff no Twitter (Evaristo Sa/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 20h35.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff repudiou o ataque ao senegalês Cheikh Diba, que teve parte do corpo queimado enquanto dormia na rua, no município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Em sua conta no Twitter, a presidente disse que o ato é “criminoso” e ofende a “histórica tradição de acolhida e respeito” dos brasileiros a imigrantes. Ela informou ter determinado que a Polícia Federal abra inquérito e investigue o ataque.

CheCheikh Oumar Foutyou Diba, de 25 anos, dormia na calçada na manhã do último sábado (12), quando foi assaltado e teve o colchão e parte do corpo queimados.

O senegalês foi atendido em uma unidade de saúde da cidade gaúcha e liberado no mesmo dia. Dilma disse lamentar “profundamente” o ocorrido e reafirmou o “repúdio a toda forma de violência, intolerância e ódio”.

“Este é um ato criminoso, que deve ser investigado e o(s) responsável(is), severamente punido(s). O Brasil foi e é um país formado em sua esmagadora maioria por imigrantes. Esse episódio ofende nossa histórica tradição de acolhida e respeito aos imigrantes que vêm ao Brasil construir suas vidas. Combatemos a xenofobia, que está se tornando o pior dos males deste século”, escreveu a presidente na rede social.

Acompanhe tudo sobre:CrimeDilma RousseffGovernoImigraçãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresRefugiados

Mais de Brasil

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado