Brasil

Dilma: Desenvolvimento deve vir acompanhado de justiça social

Presidente comentou a nova etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida, no programa semanal Café com a Presidenta

O governo vai entregar 107 mil moradias para famílias com renda mensal até R$ 1.600 que vivem em pequenos municípios brasileiros (Ueslei Marcelino/Reuters)

O governo vai entregar 107 mil moradias para famílias com renda mensal até R$ 1.600 que vivem em pequenos municípios brasileiros (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 10h19.

Brasília – Ao comentar o anúncio de uma nova etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida, a presidente Dilma Rousseff disse hoje (16) que o desenvolvimento econômico do país deve vir acompanhado de justiça social. Segundo ela, o governo vai entregar 107 mil moradias para famílias com renda mensal até R$ 1.600 que vivem em pequenos municípios brasileiros.

“O Minha Casa, Minha Vida é um programa importantíssimo do governo federal porque investe na qualidade de vida das famílias”, avaliou, no programa semanal Café com a Presidenta. Ao todo, mais de 2.500 municípios com até 50 mil habitantes devem ser beneficiados – sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.

Dilma lembrou que a previsão para a segunda etapa do programa é construir 2,4 milhões de moradias até 2014. De janeiro do ano passado até o momento, foram contratadas 614 mil casas. Apenas para pequenos municípios, os investimentos somam R$ 2,8 bilhões, sendo R$ 25 mil como subsídio para cada família que tiver acesso a uma residência.

“A prestação não pode passar de 5% da renda familiar. Se uma pessoa ganha R$ 1.000, por exemplo, ela vai ter de pagar até R$ 50 A gente sabe que as famílias que ganham até R$ 1.600 por mês só conseguem ter sua casa própria se o governo ajudar”, explicou.

A presidente orientou que pessoas interessadas em aderir ao programa procurem a prefeitura da cidade onde moram, onde é feita a seleção dos beneficiados. Terão prioridade mães que são chefes de família ou pais que tiverem a guarda dos filhos, além de moradores de áreas de risco e pessoas com deficiência.

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