"A crise iniciada em 2008 mostrou que é necessário reformar os mecanismos de governança econômica", disse Dilma Rousseff, arrancando aplausos (Shannon Stapleton/Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2012 às 14h29.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira, no discurso de abertura da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, a urgente reforma da instituição.
"A crise iniciada em 2008 mostrou que é necessário reformar os mecanismos de governança econômica. As guerras e os conflitos regionais mais intensos, com trágicas perdas de vidas humanas e enormes prejuízos materiais demonstra a imperiosa urgência de reforma institucional da ONU e de seu Conselho de Segurança", disse a presidente, arrancando aplausos da plateia.
Ainda na defesa da reforma do Conselho da ONU, Dilma alertou para o fato de ele estar sendo substituído por coalizões que se formam à sua revelia, fora de seu controle e às margens do direito internacional. "É clara a ilegalidade e essa não é uma opção aceitável", ressaltou, frisando: "O Brasil lutará para que prevaleçam as decisões legítimas da ONU."