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Dilma defende qualificação e ensino técnico contra a pobreza

Em entrevista coletiva, a candidata disse que o Brasil será um outro país se tiver uma geração de técnicos


	Dilma Rousseff: ela ressaltou que pretende ampliar o Pronatec, se eleita
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: ela ressaltou que pretende ampliar o Pronatec, se eleita (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 22h01.

Brasília - A candidata à reeleição pelo PT, presidente Dilma Rousseff, visitou nesta quarta-feira (20) uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em Belo Horizonte.

A candidata diz ter orgulho do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e destacou que a qualificação profissional e a educação são formas de saída da pobreza e do analfabetismo.

Dilma Rousseff ressaltou que pretende ampliar o programa, caso seja reeleita.

“Nós estamos prevendo como a continuidade mais 12 milhões de matrículas asseguradas até 2018”, disse Dilma, que definiu o programa como uma “parceria muito bem-sucedida entre o que há de melhor na área de ensino técnico no Brasil”.

Segundo ela, 70% dos cursos são de qualificação profissional e o restante, de nível médio na área técnica.

A candidata também destacou a gratuidade e a facilidade de acesso ao programa.

De acordo com a assessoria da campanha, Dilma conheceu alunos dos cursos de mecânica e moda.

Ela também entrou em salas de aula e tirou fotografias com os estudantes. Em entrevista coletiva, a candidata disse que o Brasil será um outro país se tiver uma geração de técnicos.

Ela também defendeu a relação do Pronatec com famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, dizendo que das 8 milhões de vagas do programa, 1,4 milhão são destinadas a esse grupo.

“Sempre perguntavam, como é a porta de saída? Não tem porta de saída, tem é porta de entrada para o mundo do trabalho. No Bolsa Família, as pessoas têm oportunidade de se qualificarem e ganharem, pelo suor do seu rosto, um salário melhor, e aí saem do Bolsa Família, não é por decreto”. Segundo a candidata, em questões de pobreza extrema, se torna “tradição” a continuidade do analfabetismo.

Sobre a entrada da ex-senadora Marina Silva como candidata a presidente pelo PSB, após morte de Eduardo Campos, Dilma evitou comentar o assunto e disse que vai usar a campanha "para explicar à população tudo que fizemos e qual o nosso projeto para o novo ciclo de desenvolvimento”.

Em Brasília, a respeito do mesmo assunto, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que "temos de trabalhar muito, ter humildade, pé no chão, pedir voto do eleitor, e informar, discutir, mostrando para ele o que fizemos e as nossas propostas. Quanto aos adversários, cada um vai reunir as forças que puder, e vai ser uma boa disputa”.

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