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Dilma defende cotas nas universidades

A presidente respondeu à pergunta de um internauta sobre por que há cotas raciais no Enem e se isso não poderia ser considerado racismo


	Dilma: "as cotas raciais integram as ações afirmativas necessárias para que superemos as consequências de 300 anos de escravidão e do racismo dela decorrente", disse
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma: "as cotas raciais integram as ações afirmativas necessárias para que superemos as consequências de 300 anos de escravidão e do racismo dela decorrente", disse (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 14h07.

Brasília - Na conversa com os internautas pelo Facebook, a presidente Dilma Rousseff defendeu as cotas raciais nas universidades, na manhã desta quinta-feira, 15.

Ao responder à pergunta do internauta Raul Sousa, sobre por que há cotas raciais no Enem e se isso não poderia ser considerado racismo, a presidente Dilma respondeu: "Raul, não. As cotas raciais integram as ações afirmativas necessárias para que superemos as consequências de 300 anos de escravidão e do racismo dela decorrente", disse a presidente.

A presidente Dilma não respondeu, no entanto, ao questionamento de Kim Pimentel, que perguntava se ela considerava: "É realmente necessário em um país como o nosso, tão miscigenado, a existência de um sistema de cotas? Veja bem, eu não julgo quem opta por esse tipo de inscrição, mas pessoalmente considero uma discriminação! Nos tempos em que vivemos, a cor, raça de alguém definir seu ingresso ou não em um ambiente estudantil, não me parece justo á ninguém".

Cyntia Pilan, por sua vez, pediu à presidente Dilma que ajude seu filho "que estuda muito há anos pra passar no vestibular". Ela informou: "ele é japonês com bisavô negro. Ele cabe nas cotas raciais?". Mas também não recebeu resposta.

Dilma tem usado o Facebook como instrumento de aproximação com a população. Esta é a terceira participação dela no Facebook, em um instrumento que está sendo chamado pelo Planalto de "Face to Face".

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