Brasil

Dilma decide que Alexandre Tombini chefiará BC

A escolha de Tombini foi dada como certa no início da tarde de ontem, após longa reunião de Dilma com Mantega

Miriam Belchior foi escolhida para ministra do Planejamento do governo de Dilma Rousseff (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

Miriam Belchior foi escolhida para ministra do Planejamento do governo de Dilma Rousseff (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 07h43.

Brasília - Sem ter falado com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, Dilma Rousseff escolheu ontem para o comando da instituição o economista Alexandre Tombini, hoje diretor de Normas e Sistema Financeiro. Além disso, a presidente eleita decidiu nomear Miriam Belchior, coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como ministra do Planejamento.

Dilma anunciará hoje os três primeiros nomes da equipe econômica: além de Tombini e Miriam, que substituirá Paulo Bernardo, ela confirmará oficialmente a permanência do ministro Guido Mantega na Fazenda. A presidente eleita decidiu fazer o anúncio agora porque vai viajar e não quer criar incertezas no mercado financeiro.

Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma participará amanhã, em Georgetown (Guiana), da cúpula da União de Nações Sul-americanas (Unasul).

A escolha de Tombini foi dada como certa no início da tarde de ontem, após longa reunião de Dilma com Mantega, na Granja do Torto. Em conversas reservadas, Meirelles já havia dito que não aceitaria permanecer no cargo se o Banco Central perdesse a autonomia que teve ao longo dos dois mandatos de Lula.

Dilma ficou muito irritada com a avaliação de Meirelles e disse a interlocutores que jamais daria um “cavalo de pau” na economia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre TombiniBanco CentralEconomistasGoverno DilmaMercado financeiroPersonalidades

Mais de Brasil

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo

Bastidor: queda na popularidade pressiona Lula por reforma ministerial e “cavalo de pau do governo”

Governo Lula é bom ou ótimo para 35,5% e ruim ou péssimo para 30,8%, diz pesquisa CNT/MDA