Presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam do 5º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 22h36.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff fez na noite desta quinta-feira, 12, críticas à condução da política econômica do País durante o governo tucano, nos anos 90, e defendeu o legado petista. "O governo do PT conseguiu ter responsabilidade com as contas públicas", disse a presidente, que participou da abertura do 5º Congresso do PT, em Brasília.
"Encontramos quando nós chegamos ao governo a inflação com dois dígitos, de 12,5%, e a chamada dívida pública líquida era de 60% do PIB", afirmou a presidente. Dilma também alegou que a taxa de desemprego no Brasil em 2002 chegava a 10,5% e que, à época, o País devia ao Fundo Monetário Internacional (FMI). "O Brasil estava praticamente falido, essa é a verdade".
Defendendo o governo do PT, Dilma disse que a dívida foi reduzida para 35% do PIB. "Reduzimos a inflação, que estava fora de controle, para a metade do que ela era no período anterior", afirmou, para emendar que o PT sempre teve compromisso com o poder aquisitivo do trabalhador. "Jamais esquecemos que a inflação pesa mais sobre os mais pobres". "
A presidente alegou ainda que "foi-se a antiga separação entre desenvolvimento econômico e social". "Hoje nós crescemos e distribuímos (renda). Essa é uma conquista do PT". O Brasil é hoje diferente, disse Dilma, que pontuou ainda que a taxa de desemprego no País foi reduzida pela metade. "Com geração de 20 milhões de empregos formais nos últimos 11 anos, 4,8 milhões no meu período de governo, hoje temos uma das menores taxas de desemprego da nossa história, 5,2%", disse.
A presidente afirmou também que existe "um contraste imenso" entre o Brasil que o PT recebeu e o de hoje. "O País era cheio de limites e impossibilidades. Hoje somos o País que pode, que dá certo e sem complexos", concluiu.