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Da Redação
Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 14h41.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff voltou nesta sexta-feira, 27, a criticar a burocracia para a liberação de recursos a estados e municípios atingidos por desastres naturais, como as enchentes que atingem Minas Gerais e Espírito Santo.
"Numa emergência não dá para liberar (recursos) pelos canais normais, por isso criamos o cartão desastre para superar a burocracia na liberação recursos", disse Dilma em entrevista no aeroporto de Governador Valadares (MG).
A presidente lembrou que os municípios que decretarem emergência ou calamidade pública recebem o cartão para pequenas obras e limpezas de rua, mas cobrou o controle dos gastos.
"Damos o cartão e controlamos o que o prefeito vai gastar. Em princípio, não tem limite, mas estamos de olho nele, porque dinheiro público é dinheiro público", disse. "Temos uma extrema fiscalização que é eletrônica, online", completou Dilma.
Dilma relatou que visitou, de helicóptero, a cidade de Virgolândia, vizinha a Governador Valadares, uma das mais atingidas pelas chuvas, e considerou "impactante" o que viu.
"Você vê que a cidade sofreu um trauma", disse. "É sorte não ter rio caudaloso, porque seria muito parecido com o que vi na serra do Rio de Janeiro", concluiu ela, citando a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, em 2011.
Dilma sobrevoou de helicóptero as regiões atingidas pelas chuvas acompanhada do governador Antonio Anastasia (PSDB) e dos ministros Fernando Pimentel (Planejamento) e Alexandre Padilha (Saúde), prováveis candidatos aos governos mineiro e paulista, respectivamente.