Brasil

Dilma bate recorde, mas maioria quer Lula em 2014, diz Datafolha

Presidente tem aprovação recorde, mas antecessor é favorito a um novo mandato

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 10h15.

São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi esquecido pela maioria os brasileiros. Pelo menos, é o que mostra uma pequisa do Datafolha divulgada pela Folha de S.Paulo neste domingo.

Diante do recorde de popularidade da presidente Dilma Rousseff, o instituto decidiu testar sua capacidade de pleitear a reeleição em 2014. Para tanto, perguntou aos entrevistados quem eles preferem na disputa a presidente pelo PT: Lula ou Dilma.

A maioria, 57%, optou por Lula; 32% escolheram Dilma; 6% não quiseram nenhum dos dois; e 5% não souberam responder.

O jornal afirma, no entanto, que há empate técnico entre Dilma e Lula nos grupos capazes de influenciar a opinião pública. É o caso dos eleitores com renda acima de dez salários mínimos, em que Dilma tem 48% das preferências, contra 45% de Lula.

Na população com nível de ensino superior, 42% preferem a atual presidente e 41%, o seu antecessor e padrinho político.

Recorde

A pesquisa do Datafolha mostra, ainda, que Dilma atingiu seu recorde de popularidade, após um ano e três meses de mandato. O governo comandado por ela é avaliado como ótimo ou bom por 64% dos entrevistados.

No mesmo período de seu primeiro mandato, Lula contava com 38% de aprovação. Já Fernando Henrique Cardoso tinha 30% de apoio. Mesmo no segundo mandato de Lula, a taxa para esse período foi de 55% de ótimo e bom.

O jornal afirma que a aprovação de Dilma cresceu em praticamente todas as faixas de renda.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEleiçõesLuiz Inácio Lula da SilvaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final