Presidente Dilma Rousseff: segundo a publicação, Dilma pôs "ênfase no fomento do empreendedorismo que inspirou uma nova geração de empresários" (Cristiano Mariz/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 17h21.
Nova York - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi apontado mais uma vez como a pessoa mais poderosa do mundo, seguido pela chanceler alemã, Angela Merkel, e pelo presidente russo, Vladimir Putin, segundo a lista publicada nesta quarta-feira pela revista "Forbes", na qual a presidente Dilma Rousseff aparece na 18ª posição.
O vencedor das eleições presidenciais americanas do mês passado lidera pelo segundo ano consecutivo este ranking por ser "o comandante-chefe do Exército mais poderoso do mundo e a cabeça da superpotência econômica e cultural", afirma a publicação.
Obama, o "líder do mundo livre" de acordo com a "Forbes", chegou ao posto mais alto da lista graças a sua contundente vitória eleitoral, embora "ainda enfrente grandes desafios, incluindo uma crise orçamentária, uma taxa de desemprego elevada e o renovado mal-estar no Oriente Médio".
O segundo posto do ranking, para o qual se leva em conta a quantidade de população sobre a qual estas personalidades exercem seu poder, os recursos que controlam, o número de áreas que sua influência alcança e como a utilizam, é ocupado pela primeira vez pela alemã Angela Merkel.
A mulher mais poderosa do planeta é "a coluna vertebral dos 27 membros da União Europeia e leva o futuro do euro em suas costas", diz a "Forbes", que lembra que sua ferrenha defesa da austeridade como receita para lutar contra a crise de dívida "segue de pé" apesar das críticas que enfrenta.
Vladimir Putin ficou com a medalha de bronze, já que em março deste ano foi reeleito para ocupar por mais seis anos a presidência de seu país "após vários anos trocando de postos" com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev (número 61 da lista).
Completam os dez primeiros lugares o fundador da Microsoft, Bill Gates; o papa Bento XVI; o presidente do Federal Reserve (Banco Central americano), Ben Bernanke; o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz Al-Saud; o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi; o novo líder chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.
É preciso descer até a 11ª posição para encontrar o primeiro latino-americano deste lista, o magnata das telecomunicações e homem mais rico do planeta com uma fortuna de US$ 72 bilhões segundo a "Forbes", o mexicano Carlos Slim.
A publicação lembra que o empresário não se limitou ao investimento no setor das telecomunicações, mas já conta também com participações em áreas tão diversas como a mineração, os bens imobiliários, o jornal "The New York Times" e até equipes de futebol no México e na Espanha.
O próximo latino-americano a aparecer neste ranking, na 18ª posição, é a presidente Dilma Rousseff, que dirige a sexta maior economia do mundo e, segundo a publicação, pôs "ênfase no fomento do empreendedorismo que inspirou uma nova geração de empresários".
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está 30 posições abaixo de Dilma (48º) graças a sua reeleição, enquanto no posto 49 está o líder chileno, o multimilionário Sebastián Piñera.
Os outros dois latino-americanos que conseguiram entrar na lista de 71 pessoas mais poderosas da "Forbes" são o recém eleito presidente do México, Enrique Peña Nieto (54º), e uma presença habitual do ranking, o narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán (63º).
Apenas seis mulheres estão no ranking - além das já citadas Dilma e Merkel, aparecem a presidente do Partido do Congresso da Índia, Sonia Gandhi (12ª), e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, a francesa Christine Lagarde (38ª).
As outras duas mulheres escolhidas pela "Forbes" são a diretora geral da Organização Mundial da Saúde, a chinesa Margaret Chan (58ª), e a secretária de Saúde dos EUA, Kathleen Sebelius (68ª).
Na lista se destacam também o presidente francês, François Hollande (14º); o multimilionário investidor americano Warren Buffett (15º); o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg (16º); o fundador do Google, Larry Page (20º), e o jovem criador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg (25º).
Outras presenças marcantes são o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (23º); o magnata australiano Rupert Murdoch (26º); o executivo-chefe da Amazon, Jeff Bezos (27º); o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti (29º); o secretário-geral da ONU, Bank Ki-moon (30º), e o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton (50º).