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Dilma anuncia registro de sem-teto para formular políticas

Dilma afirmou que o registro será feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), mas não definiu prazo


	Moradores de rua no Rio de Janeiro: o Movimento Nacional de População de Rua lembrou as 308 mortes de sem-teto registradas no Brasil este ano
 (Tânia Rego/ABr)

Moradores de rua no Rio de Janeiro: o Movimento Nacional de População de Rua lembrou as 308 mortes de sem-teto registradas no Brasil este ano (Tânia Rego/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 17h53.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira, durante o Natal dos Catadores, em São Paulo a criação de um registro de pessoas sem-teto no país para poder desenvolver políticas públicas específicas "mais adequadas" para este segmento da população.

"É uma reivindicação de vocês e sabemos que, quanto mais conhecermos essa população, quem é e como é, será possível desenvolver políticas mais adequadas", disse a presidente durante um encontro com representantes do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.

Dilma afirmou que o registro será feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), mas não definiu prazo.

Segundo um porta-voz do governo, se trata de um estudo, e não um censo, que ainda está em fase de análise.

Durante o encontro realizado em São Paulo, o Movimento Nacional de População de Rua lembrou as 308 mortes de sem-teto registradas no Brasil este ano e insistiu na necessidade de estender os centros de direitos humanos a este setor da população.

"Vivemos décadas de esquecimento e ainda hoje vemos nas cidades as campanhas antimendigo. É a cultura do ódio ao pobre", afirmou o coordenador nacional do movimento, Samuel Rodrigues.

Um grupo de manifestantes aproveitou a presença da chefe de Estado para pedir ao governo a concessão de asilo ao ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA, Edward Snowden.

Em uma carta aberta publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo", Snowden revelou que os Estados Unidos espionaram as comunicações de Dilma, de vários de seus ministros e até da Petrobras, se propõe a pedir asilo permanente ao Brasil.

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