Brasil

Dilma aguarda 'dados oficiais' para comentar denúncias

"Eu gostaria de saber direitinho quais são as informações e eu te asseguro que tomarei todas as providências cabíveis", disse a presidente


	Dilma Rousseff: "Eu quero as informações"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: "Eu quero as informações" (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2014 às 13h28.

São Paulo - A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, afirmou há pouco, em São Paulo, que é preciso ter "dados oficiais" para poder comentar as denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

"A própria revista que anuncia esse fato diz que o processo está criptografado, guardado dentro de um cofre e que irá para o Supremo", disse, referindo-se à revista Veja. De acordo com a publicação, na delação premiada, o ex-executivo da estatal citou deputados, senadores, governadores e um ministro em um suposto esquema de recebimento de propina em contratos da estatal. Entre os nomes estão do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) e do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto.

Constam também do depoimento Renan Calheiros (PMDB-AL), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o ministro Edison Lobão (PMDB-MA) e Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco morto no mês passado.

"Eu gostaria de saber direitinho quais são as informações prestadas nessas condições e eu te asseguro que tomarei todas as providências cabíveis", disse a presidente, em coletiva de imprensa, antes de participar de um encontro com mulheres na sede do sindicato dos bancários.

Dilma disse ainda que não poderia comentar o assunto "com base em especulação". "Eu quero as informações. Acho que as informações são essenciais e são devidas ao governo. Porque, caso contrário, a gente não pode tomar medidas efetivas", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoDilma RousseffEleiçõesEleições 2014EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoPersonalidadesPetrobrasPetróleoPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final