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Dilma afirma que Justiça deve 'punir abusos' nos protestos

'Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário, são barbáries antidemocráticas', disse a presidente no Twitter.


	Dilma Rousseff fala com jornalistas no Palácio do Planalto: para presidente, violência em protestos são "barbáries antidemocráticas"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff fala com jornalistas no Palácio do Planalto: para presidente, violência em protestos são "barbáries antidemocráticas" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2013 às 12h45.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado que a Justiça deve 'punir os abusos' cometidos durante os protestos que ocorrem no país desde junho.

As declarações da presidente através do Twitter acontecem um dia depois que um coronel da Polícia Militar (PM) foi agredido por um grupo de mascarados em um protesto em São Paulo em defesa da gratuidade do transporte público no país.

Dilma prestou sua solidariedade ao coronel Reynaldo Simões Rossi, que, na sua opinião, foi atacado 'covardemente' pelas pessoas que defendem o uso da violência nas manifestações.

'Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário, são barbáries antidemocráticas. A violência cassa o direito de quem quer se manifestar livremente. Violência deve ser coibida', disse através do Twitter.

Dilma lembrou que 'as forças de segurança têm a obrigação de assegurar que as manifestações ocorram de forma livre e pacífica' e afirmou que o Governo Federal colocará à disposição do Governo de São Paulo 'o que ele julgar necessário'.

A manifestação, na qual um ônibus foi queimado, terminou com mais de 80 detidos, entre eles o agressor do coronel Reynaldo Rossi, identificado como Paulo Henrique Santiago dos Santos, de 24 anos, que foi acusado de tentativa de homicídio, formação de quadrilha, roubo e lesão corporal, segundo os meios de comunicação.

A maioria dos detidos já foi liberada.

A manifestação reuniu cerca de 3 mil pessoas, segundo os organizadores, e percorreu várias importantes vias do centro da cidade em uma manifestação que durou cerca de três horas. 

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