Dilma Rousseff: "É claro que o País passa hoje por dificuldade, mas são dificuldades que superamos, porque nós somos capazes de superar" (Reuters Media)
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2015 às 19h21.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff voltou nesta sexta-feira, 11, a reconhecer que o Brasil passa por dificuldades, mas que o País é capaz de superá-las.
Em discurso durante a edição da plataforma "Dialoga Brasil" em Teresina (PI), ela também destacou mudanças implementadas por governos do PT na região Nordeste, nos últimos 13 anos.
"É claro que o País passa hoje por dificuldade, mas são dificuldades que superamos, porque nós somos capazes de superar", afirmou a presidente. Dilma disse que a superação da crise é possível porque o Brasil é a sétima maior economia do mundo, tendo agricultura e indústria fortes.
Ao mencionar as mudanças no Nordeste, a presidente citou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é pernambucano.
De acordo com ela, seu antecessor "reconheceu que o Nordeste precisava de oportunidades iguais" e tomou um conjunto de medidas, entre elas o início da construção da Transnordestina, cujas obras ela visitou nesta sexta-feira.
Dilma destacou que, dos 1,6 mil quilômetros da ferrovia, 500 quilômetros já estão prontos. Segundo ela, a "promessa" é de que o trecho que passa pelo Piauí será concluído até o final de 2016 e que o restante da obra deve ficar pronto até o fim do mandato dela, em 2018.
A presidente fez também um apelo para que a sociedade brasileira repudie "aqueles que sempre querem a catástrofe". "O Brasil é um país democrático e não aceitamos intolerância", disse Dilma, defendendo em seguida que os resultados das eleições sejam respeitados.
Para a plateia, a presidente afirmou também que o governo gosta "de discutir, de escutar críticas". "Sabemos que devemos melhorar, há muitas oportunidades para construir, a gente precisa persistir", reconheceu.
Além disso, Dilma não deixou de exaltar os programas sociais do governo, como tem feito em todas as edições do evento. Dessa vez, o destaque ficou por conta do Bolsa Família.
"O Bolsa Família não foi feito para criar conformismo, para que as pessoas se acomodem", disse a presidente, citando o exemplo de um garoto que recebe o benefício e foi premiado em uma olimpíada internacional de estudantes.
Dilma disse ainda que programas pilotos não dão certo no Brasil, porque o "Brasil não é um país pequeno". "Todos os programas sociais têm de ter um certo corpo, devem ser encorpados. Um programa piloto não resolve nada no Brasil", afirmou.