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Dilma acredita que consegue cumprir superávit primário

Presidente mostrou otimismo sobre o cumprimento da meta de superávit primário e minimizou os resultados recentes

Presidente Dilma Rousseff (PT) participa de encontro da CNA, em Brasília (Ichiro Guerra/Dilma 13)

Presidente Dilma Rousseff (PT) participa de encontro da CNA, em Brasília (Ichiro Guerra/Dilma 13)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 17h01.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff mostrou otimismo nesta quarta-feira sobre o cumprimento da meta de superávit primário pelo setor público neste ano e minimizou os resultados ruins recentes.

"É natural que haja momentos de flutuação do superávit primário", disse Dilma a jornalistas, após apresentar propostas ao setor agropecuário em evento organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que contou com a participação do principais candidatos à Presidência.

"Acredito que teremos condições de cumprir o superávit primário previsto no começo do ano", acrescentou a presidente, que busca a reeleição pelo PT.

A meta da economia feita para pagamento de juros em 2014 é de 99 bilhões de reais, equivalente a 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

No acumulado em 12 meses até junho, o superávit primário estava em 1,36 por cento do PIB, devido à arrecadação fraca, fortes renúncias tributárias e gastos maiores.

Na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista à Reuters deixou em aberto a possibilidade de fazer novo ajuste da meta deste ano, argumentando que é preciso esperar para ver o que vai acontecer no segundo semestre.

Para ele, a melhor correção para a política fiscal brasileira é o crescimento, já que o maior problema das finanças é a baixa expansão da receita e não as despesas.

No primeiro semestre, a receita total do governo central (governo federal, Previdência e Banco Central) subiu 7,2 por cento sobre o mesmo período do ano passado, enquanto a despesa total cresceu 10,6 por cento.

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