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Dez vítimas de atirador de Realengo continuam internadas sem previsão de alta

Alguns pacientes apresentaram melhora no quadro clínico no fim de semana

Escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, onde um atirador matou crianças (Agência Brasil)

Escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, onde um atirador matou crianças (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2011 às 16h38.

Rio de Janeiro - Dez vítimas do atirador que invadiu na última quinta-feira (7) a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, continuam internadas em hospitais da cidade, sem previsão de alta. Alguns pacientes apresentaram melhora no quadro clínico entre a tarde de ontem (9) e a manhã de hoje (10), como a menina de 13 anos, identificada apenas como T.T.M., que foi atingida no abdômen e na coluna.

A menina segue internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) Pediátrico Hospital Adão Pereira Nunes, no bairro de Saracuruna, mas está lúcida, acordada e já respira sem a ajuda de aparelhos. Além dela há um menino de 13 anos, baleado no olho, internado no mesmo CTI, que ainda precisa de máquinas para respirar.

No Hospital Universitário Pedro Ernesto, um menino de 13 anos, baleado na perna e no braço, apresenta boa evolução de saúde. Outro garoto, de 12 anos, identificado como D.D.V., baleado no abdômen, está internado no CTI Pediátrico do Hospital Albert Schweitzer, mas respira espontaneamente.

No mesmo hospital estão um paciente de 13 anos, com fratura no braço, que segue estável, e um jovem de 14 anos, que está em estado grave, mas já apresenta melhora no quadro.

No Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) estão outros dois pacientes de 13 anos feridos no braço e nas mãos, que estão em situação estável, internados na enfermaria. Um jovem de 14 anos, internado no Hospital da Polícia Militar, baleado na cabeça, mão e clavícula, está na enfermaria e passa bem.

Desde quinta-feira (7), dia do atentado, apenas dois pacientes receberam alta. Doze vítimas morreram.

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