Fotógrafo Luiz Cláudio Marigo, famoso pelas fotos que acompanhavam o chocolate Surpresa (Dario Sanches/Flickr/Creative Commons)
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2014 às 18h29.
Rio - O diretor geral do Instituto Nacional de Cardiologia, José Leôncio de Andrade Feitosa, e outros nove funcionários do hospital situado em Laranjeiras, na zona sul do Rio, foram indiciados por homicídio doloso (intencional) devido à morte do fotógrafo Luiz Cláudio Marigo, de 63 anos, em 2 de junho.
Marigo estava dentro de um ônibus quando sofreu um enfarte e começou a se sentir mal. O motorista do coletivo então desviou da rota que faria para levar o passageiro até o hospital mais próximo, o Instituto Nacional de Cardiologia.
Chegou lá e subiu com o veículo na calçada, para que o passageiro fosse socorrido rapidamente sem interromper o trânsito na via.
Outros passageiros alertaram funcionários do INC sobre a gravidade do caso, mas, em vez de prestar atendimento imediato, os funcionários da unidade de saúde orientaram as pessoas a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Marigo acabou morrendo dentro do ônibus, antes da chegada dos socorristas.
O inquérito que investigou a responsabilidade pela morte do fotógrafo foi concluído na última sexta-feira, 11, pelo delegado Roberto Gomes, da 9ª DP (Catete).
O documento que responsabiliza dez funcionários do INC foi encaminhado ontem ao Ministério Público, que vai avaliar se denuncia à Justiça ou não os acusados pela morte.