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Despoluição da Guanabara está longe do ideal, reconhece Minc

O governo fluminense diz ter um planejamento de complementação aos programas de saneamento em curso com a implantação de cinco Unidades de Tratamento de Rios

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h58.

Rio de Janeiro - Apesar de reconhecer que as águas da Baía de Guanabara ainda estão longe das condições necessárias à realização dos Jogos Olímpicos de 2016, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, disse hoje (21) que os programas do governo do estado já em andamento, aliados a outros que estão “saindo do papel” garantirão o cumprimento dos compromissos firmados para os Jogos de 2016.

“Que a Baía de Guanabara é poluída todos sabem. A novidade é que algum esforço está sendo feito. Em sete anos nós acabamos com todos os lixões da Baía de Guanabara o que significa a retirada do equivalente a um Maracanã de chorume por semana”, disse o secretário.

O governo do Rio firmou compromisso com o Comitê Olímpico Internacional (COI) prevendo que 80% das águas da Baía de Guanabara estariam despoluídas para a competição.

Embora admita que os programas de saneamento em curso não serão suficientes para alcançar as metas acordadas com o COI, o governo fluminense diz ter um planejamento de complementação com a implantação de cinco Unidades de Tratamento de Rios (UTRs).

No entanto, apenas uma está pronta, enquanto quatro ainda serão lançadas nos próximos dois anos. “Embora elas não recuperem da melhor maneira a água, vão servir de paliativo para tirar o lixo do local”, admite o secretário.

Minc explicou, ainda, que as ações de combate ao lixo flutuante ajudarão nesse processo.

“Estão programadas as ampliações de ecobarreiras em volta da Baía de Guanabara e um aumento no número de barcos responsáveis pela coleta de objetos. Hoje, já são retirados do local cerca de 15 mil quilos de sujeiras por dia”.

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