Brasil

Desembolsos do BNDES somam R$ 168,4 bi em 2010

No comunicado, o banco frisou que o crescimento de 5% é "compatível com as projeções feitas anteriormente

Segundo o BNDES, a indústria ficou com 47% do total de recursos liberados no ano passado (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Segundo o BNDES, a indústria ficou com 47% do total de recursos liberados no ano passado (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2011 às 16h06.

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aumentaram 24% no ano passado, em relação a 2009, somando R$ 168,4 bilhões. O número foi divulgado hoje pelo banco em nota. O volume de recursos injetados pelo banco na economia para financiar investimentos públicos e privados manteve a trajetória de crescimento do banco acelerada após a crise mundial, estabelecendo um novo recorde de liberações para a instituição. Em 2009, quando o País ainda se recuperava da retração de crédito provocada pela crise, o banco havia emprestado R$ 137,4 bilhões.

No entanto, descontando o dispêndio do banco com a capitalização da Petrobras, R$ 24,7 bilhões, a alta das liberações do BNDES no ano passado é de apenas 5% na comparação com 2009, contabilizou o banco. O volume de desembolsos, descontada a operação de capitalização em que o banco aumentou a sua participação acionária na estatal, encerrou 2010 em R$ 143,7 bilhões.

Diferentemente do ano passado, não foi convocada entrevista coletiva do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, mantido no cargo pela presidente Dilma Rousseff, para a divulgação dos resultados do ano passado. No comunicado, o banco frisou que o crescimento de 5% é "compatível com as projeções feitas anteriormente." No ano passado, Coutinho havia previsto um crescimento de 4% para o banco em 2010, mesmo com a melhora do ambiente econômico.

Segundo o BNDES, a indústria ficou com 47% do total de recursos liberados no ano passado, seguida pela infraestrutura, que respondeu por 31% do total. O setor de comércio e serviços concentrou 16%.

Acompanhe tudo sobre:BNDESEconomistasFinanciamento de grandes empresasLuciano Coutinho

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022