Brasil

Descontração marca encontro entre Dilma e Mursi

Durante o almoço, o brinde entre os presidentes e os convidadosfoi com suco de frutas, em respeito à religião muçulmana, que veta a ingestão de bebida alcoólica


	A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente do Egito, Mohamed Mursi: Mursi desejou sorte ao Brasil, na Copa do Mundo de 2014.
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente do Egito, Mohamed Mursi: Mursi desejou sorte ao Brasil, na Copa do Mundo de 2014. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 16h24.

Brasília – O clima de descontração predominou hoje (8) no encontro da presidente Dilma Rousseff com o presidente do Egito, Mouhamed Mursi, em Brasília. Ao aguardá-lo na entrada do Palácio Itamaraty, Dilma fez sinal de positivo aos jornalistas, para indicar sua satisfação com a eleição do brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo como diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Depois, com um sorriso Dilma apresentou os jornalista a Mursi: “This the most beautiful press” (em português: Essa é a imprensa mais bela).

Durante o almoço no Itamaraty, o brinde entre os presidentes e os convidadosfoi com suco de frutas, em respeito à religião muçulmana, que veta a ingestão de bebida alcoólica. Ao discursar, Dilma lembrou do legado dos povos árabes para a cultura brasileira. Ela mencionou a musicalidade presente nos ritmos do choro e do samba, assim como a tabuada. Também brincou com o fato de na obra do escritor baiano Jorge Amado haver uma profusão de personagens de origem árabe. “Tem Nacib e Abdalas”, brincou.

Mursi retribuiu as deferência de maneira simpática e desejou sorte ao Brasil, na Copa do Mundo de 2014. O futebol também é considerado o esporte nacional dos egípcios e em dias de grandes jogos, o país praticamente para.

O presidente do Egito veio para o Brasil para uma visita que acaba amanhã (9). Sua equipe tem quatro jornalistas, dos quais duas são mulheres e usam trajes muçulmanos, como o lenço cobrindo o cabelo. Para a jornalista egípcia Amani Maged, usar o lenço no Brasil não é um desconforto. “Para mim é normal. Não me limita em nada e eu me sinto livre”, disse ela.

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