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Desaparecimento não pode desmoralizar UPP, diz Cabral

Sérgio Cabral enfatizou que o projeto das UPPs não é apenas do governo, mas sim da sociedade


	Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Rocinha: o ajudante de pedreiro Amarildo Souza, morador da Rocinha, desapareceu no dia 14 deste mês, após ter sido levado para averiguação por policiais militares da UPP.
 (Tânia Rêgo/ABr/Agência Brasil)

Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Rocinha: o ajudante de pedreiro Amarildo Souza, morador da Rocinha, desapareceu no dia 14 deste mês, após ter sido levado para averiguação por policiais militares da UPP. (Tânia Rêgo/ABr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 14h48.

Rio de Janeiro – O governador Sérgio Cabral disse hoje (31) que o desaparecimento do pedreiro Amarildo Souza, na comunidade da Rocinha, zona sul da cidade, não pode ser usado para desmoralizar o projeto da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A Rocinha está ocupada por uma UPP desde setembro do ano passado.

“A Unidade de Polícia Pacificadora é perfeita? Claro que não. Se some o Amarildo [na Rocinha], vamos descobrir onde está o Amarildo. Se o Afroreggae é ameaçado [no Complexo do Alemão, outra comunidade com UPP], vamos reabrir o Afroreggae e proteger o Afroreggae", ressaltou o governador.

Sérgio Cabral enfatizou que o projeto das UPPs não é apenas do governo, mas sim da sociedade. "A todos nós interessa aperfeiçoar este projeto, melhorar este projeto, trazer mais cultura, mais investimento social”, disse o governador durante a solenidade de reabertura da sede da organização não governamental (ONG) Afroreggae na comunidade do Alemão.

O ajudante de pedreiro Amarildo Souza, morador da Rocinha, desapareceu no dia 14 deste mês, após ter sido levado para averiguação por policiais militares da UPP.

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