Iriny Lopes: “vamos fazer um balanço [durante a conferência] e nós estamos buscando colocar o foco bem de acordo com o que é o eixo central do governo da presidenta Dilma" (Antônio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 12h46.
Brasília – A ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, disse hoje (12) que o desafio do governo federal é melhorar as condições de vida de mulheres para que superem a pobreza e a miséria. O assunto deve predominar nos debates da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que será aberta no fim desta tarde, em Brasília, acrescentou a ministra em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
“Vamos fazer um balanço [durante a conferência] e nós estamos buscando colocar o foco bem de acordo com o que é o eixo central do governo da presidenta Dilma [Rousseff], que é a autonomia econômica e financeira como forma de superação da miséria e da pobreza", disse.
A conferência, que ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, contará ainda com a presença dos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome).
A ministra informou que o governo está determinado também a intensificar as ações de combate à violência contra mulheres. Segundo ela, uma das alternativas é atuar no desenvolvimento de políticas de formação de crianças e jovens para que tenham “nova postura” sobre o assunto.
“[Vamos investir nas] políticas de desenvolvimento da formação, tanto de adultos quanto das novas gerações, de uma nova postura e uma nova cultura de respeito, de reconhecimento e de não violência contra as mulheres”, disse Iriny Lopes.
De acordo com ela, a segunda ação do governo é incrementar as relações de parceria entre os órgãos do Executivo, do Judiciário e do Ministério Público. “Estamos procurando intensificar nossas relações com o Judiciário e o Ministérios Público no sentido de fazer com que a Lei Maria da Penha [que pune com rigor o responsável por agressões às mulheres] seja efetivada com mais rapidez porque ela é um instrumento poderoso de proteção de mulheres agredidas no país.”