Marielle Franco (Ricardo Moraes/Reuters)
Valéria Bretas
Publicado em 9 de agosto de 2018 às 19h23.
Última atualização em 9 de agosto de 2018 às 19h46.
São Paulo - Quase cinco meses desde que a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi assassinada com quatro tiros na cabeça, as investigações ainda continuam sem respostas sobre o responsável pela execução.
Em entrevista a VEJA, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) indicou uma nova linha de investigação.
Segundo ele, Edson Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo, todos deputados estaduais do MDB do Rio de Janeiro, estão sendo investigados pela Polícia Civil por participação na morte da vereadora.
De acordo com a reportagem, a motivação do crime seria uma vingança contra o próprio Freixo. Os políticos do MDB teriam atribuído ao deputado do PSOL a responsabilidade por terem sido presos, já que por uma ação judicial protocolada por Freixo, a Justiça impediu que Albertassi disputasse uma cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado.
Em resposta a VEJA, a defesa do deputado Edson Albertassi afirmou que a suspeita não passa de uma “hipótese fantasiosa, indigna de fé”. A reportagem também procurou os advogados de Picciani e Paulo Melo, mas ainda aguarda resposta.