João Doria: "As pessoas vão sentir a mudança de maneira mais incisiva, porque não é apenas tapar buracos, é refazer o asfalto" (Wilson Dias/Agência Brasil/Agência Brasil)
Luiza Calegari
Publicado em 24 de agosto de 2017 às 13h57.
Última atualização em 24 de agosto de 2017 às 15h32.
São Paulo - Deputados da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais rejeitaram uma proposta de concessão do título de cidadão honorário ao prefeito de São Paulo, João Doria.
O requerimento foi feito pelo deputado Gustavo Corrêa, do DEM, e, de acordo com o jornal O Estado de Minas, rejeitado por quatro deputados, contra dois votos a favor.
Gustavo Corrêa já afirmou que vai recorrer da decisão da comissão ao presidente da Assembleia. O presidente pode, então, designar outra comissão para votar o pedido, mas normalmente é a de Administração Pública que decide sobre esse tipo de requerimento.
"O João Doria, quando foi presidente da Embratur, na década de 1990, levou o nome de Minas mundo afora. Além disso, fundou a Lide, que sediou um fórum de infraestrutura e logística aqui, no qual vários empresários elogiaram Minas Gerais, mostrando os caminhos que o Estado deveria seguir", afirmou Corrêa, justificando a proposição do título.
"Tem uma frase que ele falou nesse evento que me marcou muito: "a bandeira de Minas é a que mais inspira o Brasil". E, acima de tudo, ele mostra para o Brasil todo como se faz uma gestão pública eficiente, enxuta, ao contrário do que o PT faz aqui em Minas", completou o deputado.
O prefeito João Doria não admite publicamente a intenção de se candidatar à presidência, mas tem tomado várias atitudes de articulação com aliados em todo o país.
O DEM, partido de Corrêa, é um dos que aparecem como possíveis "flertes" do prefeito nessa empreitada.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, já descartou a possibilidade de que Doria mude para o DEM para concorrer às eleições.
Michel Temer, por outro lado, já ofereceu o PMDB ao prefeito se ele decidir trocar de sigla, já que as supostas pretensões eleitorais de Doria desagradam seu padrinho político, Geraldo Alckmin.