Brasil

Deputados celebram sanção do Orçamento sem vetos

A proposta que obriga a execução orçamentária das emendas parlamentares esteve sob o risco de ser vetada, mas foi aprovada pela presidente Dilma


	Dilma Rousseff: foram feitos 18 vetos ao texto aprovado pelo Congresso Nacional, em sua maioria, vetos a questões técnicas
 (AFP/Getty Images)

Dilma Rousseff: foram feitos 18 vetos ao texto aprovado pelo Congresso Nacional, em sua maioria, vetos a questões técnicas (AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 12h36.

Brasília - A sanção do Orçamento Impositivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi comemorada na manhã desta sexta-feira, 27, por parlamentares.

Bandeira de campanha de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) à presidência da Câmara dos Deputados, a proposta que obriga a execução orçamentária das emendas parlamentares esteve sob o risco de ser vetada pela presidente Dilma Rousseff.

"A presidente Dilma cumpre sua palavra e mantém o compromisso firmado comigo. Votamos o Orçamento e ela sanciona a LDO sem veto ao Orçamento Impositivo!", comentou o peemedebista em seu perfil no Twitter.

O líder do PT na Casa, deputado José Guimarães (CE), também destacou na rede social a sanção do polêmico projeto. "A presidenta Dilma sancionou a LOA sem veto ao Orçamento Impositivo. Tudo conforme o acordado com os líderes partidários", escreveu.

A sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta madrugada. Foram feitos 18 vetos ao texto aprovado pelo Congresso Nacional, em sua maioria, vetos a questões técnicas.

O Orçamento Impositivo prevê que é "obrigatória a execução orçamentária e financeira, de forma equitativa, da programação incluída por emendas individuais em lei orçamentária, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior".

O relator da LOA, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), disse no Twitter que a proposta sancionada por Dilma "acabará com o fisiologismo". "O Orçamento Impositivo acabará com o fisiologismo criado entre o Executivo e o Legislativo e dará mais agilidade", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:CongressoGoverno DilmaOrçamento federal

Mais de Brasil

Inovação da indústria demanda 'transformação cultural' para atrair talentos, diz Jorge Cerezo

Reforma tributária não resolve problema fiscal, afirma presidente da Refina Brasil

Plano golpista no Planalto previa armas de guerra

Indícios contra militares presos são "fortíssimos", diz Lewandowski