Brasil

Deputados analisam PEC das diretas por vacância da Presidência

Sem obstrução da base aliada ao governo, o relator da PEC, deputado Esperidião Amin (PP-SC), faz a leitura de seu parecer sobre a proposta

PEC das eleições diretas recebeu parecer favorável do relator, mas o relatório ainda precisa ser aprovado pela CCJ antes de ser apreciado pelo plenário da Câmara (José Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

PEC das eleições diretas recebeu parecer favorável do relator, mas o relatório ainda precisa ser aprovado pela CCJ antes de ser apreciado pelo plenário da Câmara (José Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 20 de junho de 2017 às 12h46.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados abriu há pouco a segunda reunião destinada a analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 227/16, que prevê a convocação de eleições diretas em caso de vacância da Presidência da República.

Sem obstrução da base aliada ao governo, o relator da PEC, deputado Esperidião Amin (PP-SC), faz a leitura de seu parecer sobre a proposta.

A reunião foi aberta com quase duas horas de atraso porque não havia o quorum mínimo necessário de 34 deputados para dar início aos trabalhos.

A sessão extraordinária foi marcada pelo presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), depois de acordo firmado com a oposição. Na primeira tentativa de discussão da PEC depois do acordo, parlamentares da base aliada ao governo obstruíram os trabalhos.

De acordo com a proposta em discussão na CCJ, de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), se os cargos de presidente e vice-presidente da República ficarem vagos, deve ocorrer eleição direta (voto popular) em 90 dias depois de aberta a última vaga.

Se a vacância ocorrer nos últimos seis meses do mandato, a PEC estabelece que a eleição será indireta, ou seja, feita pelo Congresso Nacional, em 30 dias.

A PEC recebeu parecer favorável do relator. O relatório ainda precisa ser aprovado pela CCJ antes de ser apreciado pelo plenário da Câmara. Para ser aprovado na comissão, o relatório pela admissibilidade da PEC precisa ter maioria simples dos votos.

Depois deve ser analisada por uma comissão especial e, no plenário, a PEC precisa receber apoio de pelo menos 308 deputados, por se tratar de uma mudança constitucional.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosEleiçõesGovernoLegislação

Mais de Brasil

Denúncia da PGR contra Bolsonaro apresenta ‘aparente articulação para golpe de Estado’, diz Barroso

Mudança em lei de concessões está próxima de ser fechada com o Congresso, diz Haddad

Governo de São Paulo inicia extinção da EMTU

Dilma Rousseff é internada em Xangai após mal-estar