Funcionário dos Correios durante a entrega de encomendas no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2014 às 22h58.
Brasília - O deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG) afirmou nesta quarta-feira, 1º, que a reunião na qual agradece a dirigentes e funcionários dos Correios pelo engajamento em prol da candidatura da presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição, foi uma "atividade normal de campanha".
Em nota, ele assegurou que a adesão é de "pessoas", não da estatal. E disse que é o PSDB quem usa a máquina do Governo de Minas nas eleições.
O deputado reiterou que a reunião - ocorrida na quinta-feira, em comitê do candidato ao Governo de Minas Fernando Pimentel (PT) - foi fora do horário de expediente dos funcionários e dirigentes dos Correios.
"Tratou-se de uma atividade normal da campanha, aberta e, inclusive, divulgada para a imprensa e postada nas redes sociais", afirmou.
Na nota, Durval Ângelo alega que tem recebido apoio de funcionários dos Correios nesta e em outras eleições, "sobretudo por assumir a luta contra a privatização da empresa, pretendida pelo Governo Fernando Henrique Cardoso".
"Não há qualquer adesão da empresa Correios, mas de pessoas, que, como quaisquer outras, têm o direito constitucional de, como cidadãs, se engajarem politicamente. Ademais, durante o processo eleitoral, a manifestação de apoio por parte de uma categoria é um ato comum e democrático", alegou.
O deputado petista acusou o Governo de Minas de pressionar servidores a dar suporte a candidatos do PSDB.
"O apoio à minha candidatura é uma livre escolha desses trabalhadores (dos Correios). Bem diferente do que vem acontecendo com funcionários públicos da Superintendência Estadual de Ensino e da Cemig, pressionados pelas chefias a aderirem às candidaturas tucanas. Ou ainda quanto à convocação institucional a funcionários com cargos de confiança, feita pelo secretário de Governo, Danilo de Castro, para que se engajassem na campanha do PSDB."
O Governo de Minas informou, por meio de sua assessoria, que "em nenhum momento fez uso da máquina pública para beneficiar qualquer candidatura".