O deputado Celso Jacob: ele foi preso pela PF (PMDB / Nacional/Wikimedia Commons)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de junho de 2017 às 14h55.
Última atualização em 6 de junho de 2017 às 17h52.
Brasília - O deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ) foi preso no início da tarde desta terça-feira, 6, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, logo após sair do avião.
A prisão foi presenciada por pelo menos outros dois deputados que estavam no mesmo voo: Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Wadih Damous (PT-RJ).
Jacob estava no voo 6232, da Avianca, que partiu do Rio às 11h10 e pousou na capital federal às 12h39.
Logo que a aeronave estacionou, uma das comissárias de bordo pediu que o peemedebista se identificasse, pois os agentes da Polícia Federal o esperavam. Segundo relatos, os agentes não vestiam coletes da PF e usavam apenas crachás de identificação.
Após saber da prisão pela PF, o parlamentar fluminense ligou para o advogado. De acordo com relatos, Jacob não foi algemado pelos policiais.
Da porta do avião, os agentes da PF conduziram o peemedebista para o gabinete da Polícia Federal no aeroporto.
Jacob foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 7 anos e 2 meses de prisão, em regime semiaberto, por fraude em licitação quando ainda era prefeito da cidade de Três Rios, no interior do Rio de Janeiro.
O mandado de prisão contra ele tinha sido expedido pela Corte no fim de maio.
A prisão repercutiu no grupo da bancada do PMDB na Câmara. Segundo relatos, outros peemedebistas questionaram se Jacob poderia ter sido preso no exercício do mandato.
Houve ainda quem fizesse alerta de que a PF poderia estar participando do grupo, por meio do celular de Jacob.