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Depoente na CPMI do Cachoeira diz estar sendo ameaçada

Em depoimento no dia 15, a comerciante Roseli Pantoja da Silva negou conhecer o bicheiro e acusou o ex-marido de criar empresas fantasmas em seu nome


	Roseli presta depoimento à CPMI do Cachoeira: ela é suspeita de ser sócia da Alberto & Pantoja Construções, empresa considerada pela PF como integrante do esquema
 (Geraldo Magela/Agência Senado)

Roseli presta depoimento à CPMI do Cachoeira: ela é suspeita de ser sócia da Alberto & Pantoja Construções, empresa considerada pela PF como integrante do esquema (Geraldo Magela/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 12h20.

Brasília - A comerciante Roseli Pantoja da Silva informou à secretaria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Cachoeira, por telefone, que ela e sua família têm sofrido ameaças desde que prestou depoimento, no dia 15. Na ocasição, Roseli disse não conhecer o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e acusou o ex-marido de ter criado empresas fantasmas em seu nome.

O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), determinou que a Polícia Legislativa do Senado faça contato com a comerciante e o ex-marido, o contador Gilmar Carvalho Moraes, para comparecerem à CPMI hoje. O contador, que também diz estar sendo ameaçado, é apontado pela Polícia Federal, como integrante da organização criminosa chefiada por Cachoeira.

A Polícia Legislativa do Senado já localizou o contador e ele deve prestar depoimento ainda hoje. Vital do Rêgo informou ainda encaminhará pedido ao Ministério da Justiça solicitando proteção policial para Roseli, seus filho e para o ex-marido.

Em depoimento à comissão, Roseli Pantoja informou seu CPF ao colegiado e constatou-se que ele era diferente ao do documento usado para abrir a Alberto & Pantoja, que recebeu, segundo a PF, cerca de R$ 30 milhões da Delta, Roseli ainda disse aos parlamentares que seu nome é escrito com “i” e não com “y”, como consta nas autos das investigações.

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