Avião da Gol: empresa viu sua participação no mercado recuar para 38 por cento (Divulgação/Gol)
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2010 às 11h05.
São Paulo - A demanda de passageiros por voos nacionais cresceu 19,18 por cento em novembro na comparação com o mesmo período de 2009, mas recuou 3,5 por cento em relação a outubro, segundo dados disponíveis no site da Agência Nacional de Aviação Civil.
Enquanto isso, a oferta de assentos nas aeronaves cresceu 20,1 por cento em novembro na comparação anual, ficando praticamente estável em relação a outubro.
Em novembro, a companhia que apresentou o maior crescimento em sua participação de mercado foi a Azul, subindo de 4,20 por cento um ano antes para 7,21 por cento no mês passado. No acumulado de janeiro a novembro a empresa também apresentou a maior variação, saindo de fatia de 3,55 por cento nos 11 meses de 2009 para 5,88 por cento de janeiro a novembro deste ano.
As maiores empresas tiveram desempenho diverso em novembro frente ao mesmo mês de 2009. Enquanto a TAM conseguiu segurar sua participação ante o crescimento das companhias menores, passando de 42,40 para 42,62 por cento, a Gol viu sua fatia recuar de 43,58 para 38,00 por cento.
A participação da TAM se manteve apesar de a empresa ter passado por problemas com cancelamentos e atrasos de voos no final de novembro que fizeram a Anac proibir a companhia de vender passagens entre o final do mês e começo de dezembro.
Outras principais companhias aéreas de menor porte do país além da Azul --WebJet, Avianca e Trip-- registraram avanços em novembro frente ao ano anterior. A WebJet passou de 4,64 para 5,93 por cento, a Avianca (antiga OceanAir) cresceu de 2,39 para 2,62 e a Trip avançou de 1,94 para 2,60 por cento.
Em voos internacionais, a participação da TAM caiu 2,79 pontos percentuais em novembro na comparação anual, para 85,67 por cento. A fatia da Gol, por outro lado, cresceu 2,30 pontos, a 13,82 por cento.
Às 11h28, as ações da TAM subiam 0,56 por cento, a 41,40 reais, enquanto as da Gol avançavam 0,58 por cento, para 26,13 reais. O Ibovespa tinha valorização de 0,62 por cento.