Brasil

Delúbio pode voltar a trabalhar na CUT

Delúbio havia sido afastado do emprego no final de fevereiro após o surgimento de notícias sobre supostos privilégios


	Delúbio Soares: ex-tesoureiro cumpre pena no regime semiaberto por participação nas irregularidades ocorridas durante governo Lula
 (CRISTIANO MARIZ/VEJA)

Delúbio Soares: ex-tesoureiro cumpre pena no regime semiaberto por participação nas irregularidades ocorridas durante governo Lula (CRISTIANO MARIZ/VEJA)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 20h30.

Brasília - A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal autorizou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares a retornar ao trabalho na Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Delúbio havia sido afastado do emprego no final de fevereiro após o surgimento de notícias sobre supostos privilégios garantidos a condenados por envolvimento com o esquema do mensalão que cumprem pena em Brasília.

Ontem, o ex-tesoureiro esteve na VEP. Na ocasião, ele foi alertado por um juiz sobre a proibição de regalias para presos no sistema penitenciário do Distrito Federal.

Na audiência, Delúbio pediu ao juiz Bruno Ribeiro que fosse restabelecida a autorização para trabalho externo.

O ex-tesoureiro cumpre pena no regime semiaberto por participação nas irregularidades ocorridas durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse sistema, o preso pode ser autorizado a deixar o presídio durante o dia para trabalhar.

Nos próximos dias, integrantes da VEP devem decidir pedido do Ministério Público do Distrito Federal para que os condenados por envolvimento com o mensalão sejam transferidos de Brasília para um presídio federal.

De acordo com o MP, a medida é necessária para evitar o tratamento diferenciado dispensado aos condenados no processo do mensalão.

Acompanhe tudo sobre:CUTMensalãoPolítica no BrasilProcessos judiciais

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022