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Delegado da PF vai integrar Comitê da Interpol

Segundo a PF, assento permitirá ao Brasil integrar "um restrito grupo de países que discutem as regras mundiais em assuntos de polícia e segurança pública"

PF: o candidato brasileiro foi o diretor-executivo da PF, Rogério Viana Galloro (Divulgação/Divulgação)

PF: o candidato brasileiro foi o diretor-executivo da PF, Rogério Viana Galloro (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de setembro de 2017 às 13h16.

São Paulo - A Polícia Federal venceu eleições realizadas nesta sexta-feira, 29, na China, e conquistou uma das vagas reservadas ao continente americano no Comitê Executivo da Interpol, a Polícia Internacional. O candidato brasileiro foi o diretor-executivo da PF, Rogério Viana Galloro.

"Com o assento no Comitê, o Brasil integrará um restrito grupo de países que discutem as regras mundiais em assuntos de polícia e segurança pública e poderá garantir mais oportunidades de atuação internacional da Policia Federal", informou a PF, em nota.

Galloro possui extensa experiência e atuação na área internacional. Ele atuou como adido policial em Washington, entre 2011 e 2013. A PF informou que, antes das eleições, a delegação brasileira participou de debates e reuniões bilaterais em Pequim.

O objetivo das agendas foi "mostrar resultados alcançados pela Polícia Federal brasileira e dar mais subsídios sobre a proposta brasileira para ocupar o cargo". A Interpol Brasil e as embaixadas brasileiras também divulgaram a candidatura de Galloro junto aos países que integram a Interpol.

A PF informou que participaram da delegação brasileira, além do diretor executivo, os delegados da PF Luiz Dorea, coordenador-geral de Cooperação Internacional, e Valdecy Urquiza, chefe da Interpol no Brasil, além do perito criminal federal Silvino Schlickmann - oficial de ligação do Brasil na Interpol -, o escrivão da PF José Monteiro, a agente Flávia Bastos, o papiloscopista Carlos Eduardo Campos, conselheiro Gabriel Boff, chefe da Divisão de Combate a Ilícitos Transnacionais do MRE, e Flávio Pazeto, 1º secretário junto à Embaixada do Brasil em Beijing.

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