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Delcídio passa noite na PF deve prestar depoimento hoje

Nesta manhã, Delcídio recebeu a visita do advogado Maurício Leite, que foi acompanhado por outros dois advogados para um primeiro contato com o parlamentar


	Senador Delcidio Amaral: A solicitação para transferência pode ser feita pela defesa, pelo Senado ou pela própria PF se constatar que há necessidade de retirá-lo da superintendência
 (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Senador Delcidio Amaral: A solicitação para transferência pode ser feita pela defesa, pelo Senado ou pela própria PF se constatar que há necessidade de retirá-lo da superintendência (Marcos Oliveira/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 13h35.

Brasília - O senador Delcídio Amaral (PT-MS), preso na manhã desta quinta-feira, 25, por tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato, passou a noite em uma sala especial na superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

Hoje, o parlamentar recebeu a visita de seu advogado e deve prestar depoimento na própria superintendência. Como parlamentar, o petista possui a prerrogativa de ser mantido em sala especial.

A possível transferência do senador para o Complexo Penitenciário da Papuda exige determinação do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que autorizou a prisão de Delcídio.

A solicitação para transferência pode ser feita pela defesa, pelo Senado ou pela própria Polícia Federal se constatar que há necessidade de retirá-lo da superintendência.

Nesta manhã, Delcídio recebeu a visita do advogado Maurício Leite, que foi acompanhado por outros dois advogados para um primeiro contato com o parlamentar após a prisão.

Já o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, permanece na sede da Superintendência da PF no Rio de Janeiro. A prisão do executivo é temporária e tem duração máxima de cinco dias.

Caso seja prorrogada ou transformada em prisão preventiva - sem data para acabar -, Esteves pode ser transferido para Brasília. Ontem, a defesa do banqueiro entrou com um pedido de revogação da prisão no Supremo Tribunal Federal.

Em conversas gravadas pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Esteves é apontado por Delcídio como um possível financiador do pagamento de vantagens indevidas à família do ex-dirigente da estatal.

Nas conversas, o senador tentava comprar o silêncio de Cerveró para evitar menção a seu nome e ao nome do Banco BTG Pactual em um acordo de delação premiada.

O chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira, também preso ontem, passou a noite em uma cela da superintendência da PF em Brasília.

Já o advogado Edson Ribeiro, que também teve ordem de prisão decretada, foi localizado nos Estados Unidos e deve ser trazido a Brasília assim que os trâmites burocráticos para sua prisão forem realizados. Ele foi incluído na lista de "procurados" da Interpol com autorização do ministro Teori Zavascki.

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