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Delcídio estaria negociando delação premiada, diz jornal

Segundo a coluna Mônica Bergamo do jornal Folha de S. Paulo, o senador poderia falar sobre Dilma e Lula. Saiba mais.


	Senador Delcidio Amaral (PT-MS)
 (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Senador Delcidio Amaral (PT-MS) (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 09h48.

São Paulo – O senador Delcídio do Amaral (PT), preso por tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, teria conversado com o Ministério Público Federal (MPF) sobre a possibilidade em fazer um acordo de delação premiada. 

Segundo a coluna Mônica Bergamo do jornal Folha de S. Paulo, o petista teria prometido contribuir com informações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff e os seus respectivos ministros. 

De acordo com a coluna, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, estariam na mira de Delcídio. 

Já a coluna Painel, também da Folha de S.Paulo, informa que o senador nega a informação de que entregaria colegas caso fosse cassado. 

"Não há delação premiada alguma. Minha defesa é boa. Será feita nos tribunais superiores”, diz a publicação. "Eles sabem que eu jamais faria isso".

O que pesa contra Delcídio

Líder do PT no Senado e ex-diretor da Petrobras durante a era FHC, Delcídio se tornou o primeiro senador em exercício preso no Brasil.

Sua ordem de prisão foi deflagrada no fim de novembro do ano passado em um dos desdobramentos da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.

A suspeita é que o petista tenha atrapalhado as investigações ao oferecer dinheiro em troca do silêncio do ex-diretor da Área Internacional da estatal, Nestor Cerveró, sobre os desvios e lavagem de dinheiro. 

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