Presidente da CBF, Marco Polo Del Nero (Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados/Fotos Públicas)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2015 às 23h37.
Brasília - O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal.
A medida contra o cartola foi aprovada pela CPI do Futebol na quinta-feira passada.
Diante da ação dos advogados de Del Nero, o ministro do STF Edson Fachin determinou ao presidente da CPI, o senador Romário, que apresente justificativa para a quebra do sigilo.
Romário conta com a ajuda da Advocacia-Geral da União para fundamentar o pedido da quebra do sigilo. Ele tem que fazer isso nesta quinta-feira, pois o prazo dado por Fachin foi de 24 horas.
Nesta quarta, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente da CBF José Maria Marin, que está preso na Suíça desde 27 de maio. Marin foi detido em Zurique na operação conduzida por autoridades norte-americanas e suíças para investigar suspeitas de corrupção na Fifa.
VIAGEM - Del Nero não vai mesmo aos Estados Unidos, país que conduz as investigações do caso Fifa, para acompanhar a seleção nos amistosos de setembro contra Costa Rica e a equipe da casa. Desta vez, alega uma reunião da diretoria da CBF marcada para 31 de agosto, um dia depois do embarque da delegação, para não viajar. O diretor de marketing Gilberto Ratto vai em seu lugar.
Apesar de dizer que pode viajar para qualquer lugar do mundo, Del Nero não arreda pé do Brasil. Na terça-feira, por exemplo, faltou à reunião da Conmebol. Mandou Fernando Sarney, filho do ex-presidente José Sarney e um dos vice-presidentes da CBF, em seu lugar.