Brasil

Defesa quer que irmão de Dirceu cumpra pena próximo da família

Moro determinou que o irmão do ministro fosse enviado para a capital do Paraná, berço da Lava Jato

José Dirceu: Moro condenou Luiz Eduardo de Oliveira e Silva a oito anos e nove meses de reclusão (Rodolfo Buhrer / Reuters/Reuters)

José Dirceu: Moro condenou Luiz Eduardo de Oliveira e Silva a oito anos e nove meses de reclusão (Rodolfo Buhrer / Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 16h03.

São Paulo - A defesa de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, que foi preso nesta sexta-feira, 9, após ordem do juiz federal Sérgio Moro, na Operação Lava Jato, se manifestou sobre a detenção. Oliveira e Silva é irmão do ex-ministro José Dirceu - já condenado na operação.

A advogada Paula Indalecio, que defende Oliveira e Silva, informou que vai requerer ao juiz Sérgio Moro que o irmão do ex-ministro fique em Ribeirão Preto (SP), perto da família. A defesa vai entrar com um habeas corpus para discutir a prisão perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Moro determinou que o irmão do ministro fosse enviado para a capital do Paraná, berço da Lava Jato. "Autorizo desde logo a transferência para o sistema prisional em Curitiba, Complexo Médico Penal, ala reservada aos presos da Operação Lava Jato", escreveu.

Em maio de 2016, Moro condenou Luiz Eduardo de Oliveira e Silva a oito anos e nove meses de reclusão por lavagem e pertinência à organização criminosa. O corretor de imóveis recebeu 8 anos de prisão por lavagem e pertinência à organização criminosa.

Em 2ª instância, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) aumentou a pena do irmão do ex-ministro. Ele pegou dez anos, seis meses e vinte e três dias de reclusão, em regime inicialmente fechado.

Acompanhe tudo sobre:José DirceuOperação Lava JatoSergio Moro

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022